A Federação Nacional das Trabalhadoras Domésticas (FENATRAD) participou ontem (28) da 9 ª edição dos “Diálogos Insurgentes”, intitulada “Desafios do Combate ao Trabalho Escravo-Em um contexto de incertezas nas Políticas de Direitos Humanos”, realizado ontem (28), no Auditório do Tribunal Regional do Trabalho- 16 ª Região. A data 28 de Janeiro é o Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo.
Presente à atividade, Maria Isabel Costa, diretora da FENATRAD, frisou que “o trabalho escravo é degradante para as pés soas que estão sendo submetidas a esta condição”. De acordo com ela, a escravidão “não acabou, apenas mudou a roupagem”.
Ela também pontuou que a Reforma Trabalhista acarretou uma grande precarização no mundo do trabalho e estimula o trabalho escravo urbano.
A dirigente sindical acredita que o trabalho forçado exercidos nos campos, fazendas e lavouras ainda existe pela ausência de políticas públicas para combater essa realidade e falta de fiscalização nesses locais de trabalho.
Segundo o jornal O Estado, a Inspeção do Trabalho no Maranhão encontrou mais de 3 mil trabalhadores em situação informal no estado em 2017 e 26 resgatados de situação análoga à escravidão.
O evento foi promovido pela Secretaria dos Direitos Humanos e Participação Popular (Sedihpop) e contou com a presença de secretários estaduais e autoridades do Judiciário e do Ministério Público.