Empregadas domésticas estão entre os grupos mais vulneráveis durante pandemia

Publicada no dia 29 de junho de 2020

Em tempos de pandemia, alguns trabalhadores ocupam os primeiros lugares no ranking do desemprego. A categoria das empregadas domésticas foi uma das mais atingidas.

O impacto veio principalmente para o setor informal da categoria de diaristas e empregadas sem contratos fixos ou carteiras assinadas. Em todo o Brasil, há milhões de domésticas não possuem carteira de trabalho. O país que tem o maior número de trabalhadoras domésticas sente dia após dia os impactos da crise da COVID.

Segundo a presidenta do Sindoméstico/ MA, Valdelice de Jesus Almeida, cerca de 600 empregadas domésticas são sindicalizadas no Maranhão, mais da metade trabalham informalmente. Desse total, apenas 20 formalizaram acordo no Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda, do Governo Federal.

“O sindicato da categoria tem atendido pelo menos 6 profissionais por semana, que foram demitidas do trabalho”, disse Valdelice.

O Ministério Público do Trabalho (MPT) tem acompanhado a situação e estabeleceu medidas para que essas profissionais trabalhem em segurança. O MPT recomendou também que elas fossem afastadas em casos não-essenciais sem perdas salariais.

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