Os sindicatos dos Trabalhadores Domésticos de Nova Iguaçu, Volta Redonda, Sergipe e Campina Grande realizaram, no domingo (22), formação de lideranças para promover a renovação de suas diretorias e o fortalecimento dos sindicatos.
A formação faz parte de um projeto coordenado pelo Sindicato de Nova Iguaçu e financiado pelo Fundo Brasil, através do edital “Resistência”. A formação foi feita online. E no Sindicato de Nova Iguaçu o curso foi presencial.
E a direção do sindicato informa que todos os protocolos de segurança foram adotados para combater à covid-19, como o uso de álcool gel e máscara.
A formação foi dividida nos seguintes módulos: Relações de opressão de gênero, raça e classe no trabalho doméstico; História do movimento e suas conquistas; Leis nacionais e normas internacionais protegendo as trabalhadoras domésticas; Função e papel de um sindicato de trabalhadoras domésticas; Saúde e bem-estar da mulher trabalhadora; Violência e assédio no local de trabalho e Elaboração de um plano de ação pela defesa dos direitos.
O curso segue a metodologia do programa ‘Fortalecendo os Sindicatos de Trabalhadoras Domésticas’, desenvolvido pela Federação Nacional das Trabalhadoras Domésticas (Fenatrad), em parceria com a OIT-Brasil e Solidarity Center, em 2018.
As quatro diretoras, Cleide Pinto (Nova Iguaçu), Lucia Helena Conceição de Souza (Volta Redonda), Quitéria Santos (Sergipe) e Chirlene Britto (Campina Grande), receberam um certificado de formadora pela OIT em 2019 para poder implementar esse curso nos seus sindicatos. Assim, a formação é inteiramente organizada, coordenada e ministrada pelas próprias dirigentes sindicalistas.
De acordo com Cleide Pinto, coordenadora do projeto, “um curso sendo coordenado pelas dirigentes é um avanço, porque nós sabemos como falar com a categoria, pois somos parte dela”, avaliou.
Para a trabalhadora Patrícia, uma das participantes da formação, “o primeiro módulo foi muito bom, estou aprendendo cada dia mais”.