Publicado no dia 25 de maio de 2022
A coordenadora de Atas da Federação Nacional das Trabalhadoras Domésticas (FENATRAD), Cleide Pinto, participou do Seminário “Sofrimento Mental e Morte entre Trabalhadores e Trabalhadoras – Transtornos Mentais e Suicídios Relacionados ao Trabalho”, nesta terça-feira (24). O evento é organizado pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) e pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e conta com o apoio da FENATRAD. As palestras ocorrerão até hoje (25), às 17h. O Seminário está sendo transmitido pelo Youtube: MPTCampinasOficial.
A Mesa de Abertura do evento contou com a participação de Guilherme Guimarães Feliciano, juiz do Trabalho do Tribunal Regional do Trabalho (TRT 15ª). Ele conferiu sobre “O Direito ao Trabalho e à Saúde”.
Na ocasião, Cleide Pinto foi uma das palestrantes na Mesa Redonda: “Sofrimento mental no trabalho contemporâneo e perspectivas”. Quem coordenou foi Sérgio de Lucca, professor do Departamento de Saúde Coletiva da FCM/Unicamp. Participaram da Mesa também, Laerte Idal Sznelwar, professor do Departamento de Engenharia de Produção da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP); Elizabeth Antunes Lima, professora titular aposentada do Departamento de Psicologia da Universidade Federal de Minhas Gerais (UFMG) e Dejamir Sousa Soares, representante da Central Nacional dos Trabalhadores na Saúde (CNTS).
Cleide Pinto destacou os sofrimentos mentais que acomete as trabalhadoras domésticas, uma das categorias mais afetadas durante a pandemia da Covid-19. Além disso, ela fez um panorama da luta das trabalhadoras domésticas ao longo de mais de 80 anos, trazendo a importância de Laudelina Campos Melo nesta história e o papel da Federação nos trabalhos desenvolvidos, principalmente, durante a pandemia da Covid-19. A coordenadora da FENATRAD trouxe ao debate ainda temas como: assédio moral, saúde mental, trabalho escravo análogo à escravidão e as atividades dos sindicatos da categoria.
“Considero muito importante a nossa participação em um evento como este, representando a nossa categoria. Mais uma oportunidade de mostrarmos à sociedade sobre os nossos direitos e as dificuldades enfrentadas no dia a dia de cada trabalhadora doméstica deste país”, frisou Cleide Pinto.