Sindicatos filiados à FENATRAD participam do 28º Grito dos Excluídos e das Excluídas no 7 de setembro

Publicado no dia 8 de setembro de 2022

Este ano, o tradicional Grito dos Excluídos e Excluídas foi às ruas das cidades brasileiras, nesta quarta-feira (7), com o tema “Brasil: 200 anos de (In)dependência. Para quem?”. Além do tema, os manifestantes também gritaram contra a fome e a favor da democracia. O evento é organizado pelos movimentos populares e urbanos, centrais sindicais e pastorais da Igreja Católica.

Realizado desde 1995, o Grito dos Excluídos ocorre paralelamente aos desfiles de 7 de setembro. Todos os anos, o evento reúne pessoas de populações vulneráveis que se consideram socialmente e historicamente excluídas.

Sindicatos filiados a Federação Nacional das Trabalhadoras Domésticas (FEANTRAD) participaram das manifestações.

Confira:

Pernambuco

O Sindicato das Trabalhadoras Domésticas do Estado de Pernambuco (SINDOMÉSTICO/PE) esteve presente no 28º Grito dos Excluídos. As trabalhadoras domésticas se concentraram em frente à Faculdade de Direito, no Parque 13 de Maio, e seguiram até o pátio do Carmo.

A participação foi liderada pela diretora Financeira, Ana Correia, e a diretora de Gênero, Comunicação e Raça, Eunice do Monte.

O SINDOMÉSTICO/PE se fez presente para dizer que direito não se reduz, se amplia.

Sergipe

As companheiras do Sindicato das Trabalhadoras Domésticas do Estado de Alagoas (SINDOMÉSTICO/SE) partiram do ato na Avenida Maranhão (em frente à PRF), no bairro Santos Dumont.

A presidenta da entidade, Quitéria dos Santos, afirma que “a participação é fundamental para a defesa da luta da categoria”.

Rio de Janeiro

O sindicato dos Trabalhadores Domésticos do Município do Rio de Janeiro (STDRJ) participou da 28° Grito do Excluídos no Rio de Janeiro.

A presidenta da entidade, Maria Izabel Monteiro, afirmou que “diante das circunstâncias que estamos passando no Brasil, que independência é esta, com tantas pessoas passando necessidades? Trabalhadoras domésticas sendo resgatadas em situações análogas à escravidão, outras trabalhando sem que alguns empregadores e empregadoras cumprem com os seus direitos trabalhistas, filhos de trabalhadores necessitando de creches, escolas integrais além de muitas outras necessidades, cuidado a saúde, não podemos dizer que somos independentes com tantas necessidades a nossa população. Reivindicamos mais políticas públicas voltadas a população e que tenhamos bons resultados para falarmos em independência”, disse.

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