Trabalhadoras domésticas migrantes vivem no Brasil situação de vulnerabilidade laboral

Publicada no dia 16 de setembro de 2022

A coordenadora geral da Federação Nacional das Trabalhadoras Domésticas (FENATRAD), Luiza Batista, destacou, em entrevista à Rádio Universitária FM de Pernambuco, na terça-feira (13), a situação das trabalhadoras domésticas migrantes que vivem no Brasil.

Segundo Luiza Batista, “como as trabalhadoras domésticas migrantes estão em países desconhecidos, muitas são obrigadas a fazer trabalhos forçados, além do que a capacidade permite. Elas acabam sendo mais vulneráveis à prática do trabalho doméstico análogo à escravidão. A FENATRAD tem feito um trabalho de combate a este tipo de prática”, informou.

Pioneirismo do Sindicato dos Trabalhadores Domésticos do Município de São Paulo

O Sindicato dos Trabalhadores Domésticos do Município de São Paulo (STDMSP), filiado à FENATRAD, criou um Departamento que atende às trabalhadoras domésticas imigrantes. Ele é dirigido pela boliviana Diana Soliz de García. Este trabalho é realizado em parceria com a FENATRAD e com a Federação Internacional dos Trabalhadores Domésticas (FITH).

Diana Soliz de García já está no Brasil há 26 anos. Ela é natural de Camiri, Cordilheira de Santa Cruz. É a primeira imigrante indígena sindicalizada no Brasil.

Lei de migração

A nova Lei de Migração (Nº 13.445/2017) foi sancionada em 25 de maio de 2017, substituindo o Estatuto do Estrangeiro. Ela permite a associação sindical de imigrantes.

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