No próximo dia 27 (domingo), às 9h, na Escola Municipal São Miguel (Mata Escura, Salvador/BA) será lançado o Coletivo de Mulheres Creuza Oliveira. Compareçam!
Aos 10 anos a baiana Creuza Maria de Oliveira perdeu o pai e virou doméstica em troca de casa, comida e roupas usadas. Aos 12 anos, perdeu a mãe e, com isso, a possibilidade de voltar a estudar. Creuza seguiu assim até os 21 anos, sem receber qualquer salário. Só aos 30 terminou o Ensino Fundamental e Médio.
Em 1984, ela decidiu mudar a sua realidade e ajudar outras domésticas participando do movimento sindical. Hoje, acumula mais de 30 anos na luta pelos direitos das trabalhadoras domésticas, profissão majoritariamente exercida por mulheres negras como ela; e preside o Sindicato das Trabalhadoras Domésticas da Bahia (Sindoméstico BA) e é Secretária Geral da Federação Nacional das Trabalhadoras Domésticas (Fenatrad).