Laudelina de Campos Melo é uma referência na luta pela atuação organizada das trabalhadoras domésticas. Ela nasceu em 12 de outubro de 1904 em Poços de Caldas, Minas Gerais.
Sua trajetória foi fundamental para a organização da categoria na busca de direitos. Laudelina também levantou, através da sua atuação sindical, bandeiras contra o preconceito racial e contra a discriminação das mulheres.
Ela começou a trabalhar aos 7 anos e aos 16 passou a integrar organizações sociais como o Clube 13 de Maio que realizava atividades recreativas e políticas para a população negra de Poços de Caldas.
Ela foi presidenta dessa associação.
Laudelina mudou-se para São Paulo aos 18 anos. Aos poucos, foi ampliando sua atuação e filiou-se ao Partido Comunista Brasileiro. Em 1936 criou a Associação de Trabalhadores Domésticos do Brasil.
Sua trajetória foi fundamental para a organização da categoria na busca de direitos. Laudelina também levantou, através da sua atuação sindical, bandeiras contra o preconceito racial e contra a discriminação das mulheres.
Ela começou a trabalhar aos 7 anos e aos 16 passou a integrar organizações sociais como o Clube 13 de Maio que realizava atividades recreativas e políticas para a população negra de Poços de Caldas.
Ela foi presidenta dessa associação.
Laudelina mudou-se para São Paulo aos 18 anos. Aos poucos, foi ampliando sua atuação e filiou-se ao Partido Comunista Brasileiro. Em 1936 criou a Associação de Trabalhadores Domésticos do Brasil.
Por sua atuação foi perseguida pelo governo de Getúlio Vargas. As atividades da associação foram suspensas durante todo o período do governo ditatorial de Getúlio que durou de 1930 até 1946.
Laudelina foi também militante da Frente Negra Brasileira e participou do Teatro Experimental do Negro (TEN), uma iniciativa do grande ativista, escritor e poeta Abdias Nascimento (1914-2011).
Ela trabalhou como empregada doméstica até 1954. Logo depois montou uma pensão e passou a vender salgados. Dessa forma pôde se dedicar ainda mais à causa das trabalhadoras domésticas.
Sua luta incansável foi fundamental para a criação de várias associações da categoria em outros estados brasileiros. Durante a ditadura militar, ela não diminuiu a sua atuação e passou a militar onde fosse possível como nas Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) da Igreja Católica.
Em 1970, sua atuação foi decisiva para conquistas da categoria como o direito a ter carteira de trabalho assinada e benefícios da Previdência Social. Laudelina faleceu em 12 de maio de 1991.